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LUBANGO ACOLHE IIIº CONSELHO CONSULTIVO DO MINISTÉRIO DO AMBIENTE


Teve início nesta Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, na cidade do Lubango, o IIIº Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente. O encontro, que decorre até 16 de Maio numa das unidades hoteleiras da cidade, foi oficialmente aberto pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho Pereira, e contou com a presença da vice-Governadora Provincial da Huíla para o Sector Político, Económico e Social, Maria João Chipalavela.

Sob o lema “IIIº Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente: 50 anos de Independência Nacional – Novo Rumo para a Sustentabilidade Ambiental”, o evento reúne quadros do sector ambiental para abordar temas fundamentais, como, a situação actual do sector do ambiente na província da Huíla; Programa legislativo do Ministério do Ambiente para o ano de 2025, Plano de Biodiversidade voltado para os órgãos da administração local do Estado; Estratégias de combate à desertificação; Entre outros tópicos ligados à proteção ambiental e à sustentabilidade.

Durante a cerimónia de abertura, a vice-governadora Maria João Chipalavela destacou a importância da província da Huíla como centro nacional de investigação ambiental. “A Huíla abriga diversos projectos de investigação científica, nacionais e internacionais, nas áreas da biodiversidade, poluição e alterações climáticas. Muitos desses estudos envolvem jovens e cientistas locais, cujos resultados têm sido divulgados em fóruns científicos internacionais. Isso contribui não apenas para o avanço do conhecimento científico, mas também para a sensibilização e o empoderamento da população local em questões ambientais”, sublinhou.

A governante destacou ainda que os recursos naturais da província, utilizados para alimentação, medicina tradicional, combustível, agricultura e pecuária são fundamentais para a subsistência das comunidades locais, que mantêm uma relação próxima e sustentável com o ambiente natural.

Já a ministra Ana Paula de Carvalho Pereira reforçou que a sustentabilidade ambiental é um pilar essencial para o desenvolvimento. 

‘’Durante os 50 anos de independência nacional, o país tem registado avanços significativos. No entanto, os desafios actuais, como a crise climática, a perda da biodiversidade, a degradação dos ecossistemas e a pressão sobre os recursos naturais, exigem uma mudança de paradigma. Precisamos de um novo rumo ambiental, alinhado com os compromissos globais no contexto da Agenda 2030 das Nações Unidas e da Convenção sobre a Diversidade Biológica’’, declarou.





 
 
 

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